Animais com acusia apresentam dificuldade de aprendizagem e de interação com o proprietário, na medida que a forma de interação entre estes é em grande parte dependente de sons, como chamar, parabenizar, repreender, e a maior parte dos comandos são exclusivamente verbais ou tem forte componente verbal, na presença da voz e no seu timbre. Como os cães surdos são freqüentemente considerados não adestráveis, o objetivo deste trabalho foi de viabilizar uma comunicação mais completa entre proprietário e cão surdo com o uso de linguagem de sinais, tato e o olfato.
Veja abaixo um vídeo mostrando os comandos ensinados ao Elvis, um dogo Argentino que nasceu surdo:
Segue os comandos ensinados para Elvis:
Sinal de aprovação: sinaliza ao cão que ele realizou o comportamento desejado.
Comando senta: um comando de extrema importância para um cão educado. O cão aprende a receber atenção e carinho dessa forma em vez de pular nas pessoas.
Comando vem: Considerando que ele não é ouvinte o gesto é necessário para quando você quiser que o cão venha até você.
Comando Não: Indispensável para sinalizar ao cão que ele deve parar o comportamento que esta realizando.
Comando olha (pelo toque): Útil para aquele momento que o cão esta perto de você, mas de costas e você deseja que ele te olhe. Parece óbvio, mas nem sempre os cães tem o instinto de olhar para o lado que recebeu o toque sem treinamento.
Comando olha (apontando): Útil para apontar o local que deseja que o cão olhe.
Comando vem (com odor): Não foi mostrado no vídeo, mas Elvis esta aprendendo a vir quando sente um odor escolhido. Dessa forma é possivel chamar o cão até você quando ele não estiver no seu campo de visão, já que os cães possuem um olfato muito desenvolvido.