1- O tecido interno do nariz é revestido por sítios de recepção minúsculos. Os humanos possuem aproximadamente 6 milhões, um sheepdog mais de 200 milhões e um beagle mais de 300.
2- Um cão consegue detectar uma colher de açúcar diluídas em uma quantidade de água compatível com duas piscinas olímpicas
3- Um cão pode saber quem tocou e quando um objeto quando o fareja, assim como quando um inseto esteve em uma flor.
4- Os humanos têm glândulas em sua pele que faz com que cada um tenha um cheiro particular. Da mesma forma que ao lembrar de uma pessoa visualizamos o seu rosto. O cão tem a lembrança olfativa da pessoa e pode até sonhar com seu cheiro.
5- Nossos chinelos e objetos pessoas possuem tanto o nosso cheiro que podem se tornar, para os cães, uma extensão de nós. Ao brincar com nosso chinelo o cão sente-se brincando conosco. Roer é naturalmente prazeroso a esses animais, roer com o cheiro de quem gostam é o clímax.
6- Um vento pode dificultar para o cão a identificação de uma pessoa, tal qual uma árvore bloqueando a nossa visão.
7- A urina que um cão deixa em objetos na rua traz informações para os outros cães como: quem passou por ali, há quanto tempo, com que frequência e seu interesse em acasalar. Dessa forma um poste se torna uma espécie de quadro de avisos comunitário.
8- Acredita-se que o ato de arranhar o chão após urinar pode ser para acrescentar cheiros oriundos das patas desses animais ou mesmo para sinalizar para outros cães que há ali algo para farejar.
9- Não deixar um cão farejar enquanto passeia seria como passearmos com olhos vendados. Deixe seu cão aproveitar o passeio absorvendo todas as informações deixadas por esse estranho mundo olfativo que mal conhecemos.
fonte: A cabeça do cachorro (Alexandra Horowitz, PHD)